O medo desafia-te,
Desafia-me
Desafia-nos
Tem o som das trovoadas, a cor da escuridão
Miragens que projectam-se em fantasmas
Quantos arrepios?
Quantos trilhos recuados?
Quantos sonhos abortados?
E lá estava o medo, o ego a empurrar-te para o abismo
E quanto mais medo mais a mente entorpecia
Arrasava-te, sufocava-te, destruía-te
Subordinava-te
Medo da incompreensão
Medo de tudo que está quedo
Medo da solidão
Medo do degredo…Medo de ter medo…
Num momento de lucidez
Algo sacudiu-se dentro de mim
Fez-se luz
Senti-me despertar
E como um guerreiro
Com toda a minha força vital
Espezinhei o medo
E gritei bem alto:
Estou livre…livre...
Sou capaz de ser tudo o que eu quiser!
Elaborado pelos participantes na “Tertúlia poética” de 31 de Maio 2010
Gilberta Faria, Helena Gaspar e alunos do 7º5
Coordenação: Gilberta Faria
sexta-feira, 11 de junho de 2010
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