Escuridão
As palavras tinham bloqueado
Do meu cérebro não expelia nenhuma memória
E no meu quarto silencioso
Até as estrelas tinham dissipado
Entre a nebulosidade
Mergulhei então no meu ser
Rasgando o silêncio
Com a minha voz interior
E nesta magia
Volatilizei-me
E eu era apenas o Todo
Na minha individualidade
Do meu coração brotava
Ondas de amor
Essa energia forte e contaminadora
Penetrando em todos os
Corações receptivos.
As ideias que tropeçaram no tempo
Renascem
Os momentos de obscuridade
Desanuviam-se
Abrindo as cortinas da realidade…
Elaborado pelos participantes na “Tertúlia poética”
de 23 de Março de 2011
Gilberta Faria, Álvaro Pereira e alunos do 6º6
Coordenação: Gilberta Faria
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